O Santos tinha uma difícil tarefa para resolver, conseguir uma vaga na final do Campeonato Paulista. Tudo torna-se mais complicado quando o adversário é o São Paulo, no Morumbi. Tirando os outros fatores como cansaço e a série de jogos, Muricy Ramalho, tinha a indecisão se escalava ou não o time titular, devido a decisão que terá dia 03, terça feira, contra o América do México em Querétaro. (LEIA MAIS)
Jogo iniciado, Santos escalado com time titular. Logo no início, Neymar mostrava que poderia ser um jogo bom para o Santos, mandando uma bola na trave, salva por Rogério Ceni. Porém, ao longo do primeiro tempo, não foi isso que foi visto. O São Paulo mostrou por várias vezes que o jogo não seria fácil. Dagoberto e Ilsinho mostraram vários espaços que poderiam ser os caminhos para a abertura do placar. O goleiro Rafael mostrou-se grande em vários momentos, impedindo que o tento são paulino fosse marcado. A pressão tricolor era tão grande, que deixou o Léo preocupado, perguntando quantos minutos faltavam para o primeiro tempo, já que ele sofria vários ataques por seu lado com muitos jogadores a serem marcados.
O primeiro tempo acabou, e a dúvida na cabeça de muitos torcedores era qual seria o rumo do jogo e a incógnita sobre quem sairia vencedor. Na saída, o técnico Muricy Ramalho teve seu nome gritado pelos torcedores são paulinos como forma de homenagem.
Na volta do intervalo, Muricy faz uma substituição que mostrava uma alteração tática evidente. Sai Zé Eduardo para entrada de Bruno Aguiar. A princípio, imaginei que o Santos admitiria um posicionamento defensivo e apostaria nos contra-ataque. Nas declarações, o técnico santista disse: “Santos terá 3 zagueiros deixando Elano e o Ganso livres”. Faltava isso para o Santos conseguir trocar os passes e preencher os espaços livres. Com isso, o Santos conseguiu tomar a maior passe de bolas e impedir que o São Paulo ameaçasse a meta santista. Os laterais Léo e Jonathan conseguiam atacar por várias vezes, apoiando de forma intensiva os ataques do Santos. O primeiro gol saiu da jogada dos dois jogadores que ganharam a liberdade do técnico. Ganso pela esquerda, cruzou para Elano que concluiu de cabeça no contrapé de Rogério Ceni. O fato interessante foi que neste lance, o ataque santista era composta apenas por Elano, Ganso e Neymar, contra 6 jogadores do São Paulo fora o Rogério Ceni. O gol teve o alívio de todos os torcedores. No segundo gol, Neymar teve um lançamento em profundidade, ganhando na corrida contra o zagueiro, e esperando perto da linha de fundo a corrida de Ganso, que chutou de primeira para o gol.
Para o resto da partida, Neymar ainda perdeu um gol cara-a-cara com Rogério Ceni e Fernandão errou uma cabeçada. O revés ficou por parte do Elano, que cortou o cruzamento e logo levou a mão na coxa. Ele virou desfalque para a partida contra o América do México devido a um edema na coxa esquerda. A expectativa é que ele esteja já no primeiro jogo da final.
Veja a reportagem feita pelo Regis Rosign, transmitida no Esporte Espetacular.